domingo, 14 de junho de 2009

se acreditasses em mim...

Se acreditasses em mim, eu diria, agora, ao teu ouvido, a minha maneira esquisita de te amar, sem te ver, sem te fazer amor e sem ao menos saber se pensavas em mim um instante ao menos...

Se acreditasses em mim, eu diria, agora, no ouvido da tua alma, que eu deixo tudo no mundo para viver um instante de amor contigo...

Se acreditasses em mim, realmente, eu não precisaria escrever mais nada, pois sentirias tudo isso nas lágrimas teimosas que não se cansam de escorrer, desavergonhadas, mas tão verdadeiras, na saudade que ainda sentem de ti.

Todos os beijos... os mais ardentes que puderes imaginar...
Sílvia Mota.
Rio de Janeiro, 27 de setembro de 1988 – à tarde.

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